domingo, 24 de junho de 2012



Reunião de amigos. Cerveja, boa conversa, sorrisos e entre eles a máscara da satisfação, indumentária que cairia com os lapsos de falta de assunto e com a fixação pelo maldito. Superava o corriqueiro, a frequência com que aquele celular anunciava trivialidades que, acreditem, enchiam o dia dele. Prisioneiro de algo? (mas ninguém escolhe está preso). Não! Aquela era sua opção. Se alguém estava preso, seriam os que se incomodavam com aquela situação e não conseguiam mudá-la. Fraternidades a passar, momentos (daqueles que qualquer um adoraria lembrar) a se esvairem e o que restava da máscara eram sorrisos vazios, posturas neutras e a falta de atenção. Passou ... restou-lhe o conformísmo de que, ao seu modo, participara daquele encontro. Participou?

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