...e de um desejo enorme que minha retina e pupilas
assumissem uma conformação qual de uma máquina fotográfica,
para que nenhum detalhe, cor,
sombra, reflexo ou textura fuja da minha memória.
Um filme onde cada rosto e olhar,
daqueles capazes de expressar um dicinário de sentimetos,
possam ser registrados e compartilhados com os meus em revelações
futuras.
Desses arrebatametos da rotina, capazes de tornar visível
a realidade que me cerca, venho alimentando minha alma.
(C. Abacílio)
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